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"A [segunda] vítima está visível mas ainda não a conseguimos alcançar"

O comandante dos sapadores de Lisboa confirmou que foi encontrado
entre os escombros o corpo do segundo trabalhador.

Após algumas incertezas sobre o paradeiro da segunda vítima,
as autoridades confirmaram que encontraram entre os escombros da derrocada
de um prédio na Rua Alexandre Herculano - o corpo do segundo trabalhador.
De acordo com o comandante dos Sapadores de Lisboa,
o corpo da vítima “está visível” mas ainda não a “conseguiram alcançar”.

“Estamos a falar de trabalho que é feito manualmente e que demora algum tempo,
porque também não podemos causar oscilações nas estruturas.
Ainda existem estruturas suspensas que podem por em perigo
a vida dos nossos bombeiros”, afirmou Pedro Patrício.

Até ao momento ainda não existem condições para a Autoridade
para as Condições no Trabalho (ACT) entrar no edifício. Ambas as vítimas
são de nacionalidade portuguesa e trabalhavam para o empreiteiro da obra, o Grupo Casais.

O alerta da derrocada foi dado esta segunda-feira pelas 12h.
O prédio está localizado perto da Avenida da Liberdade e do Marquês de Pombal.
As causas para a derrocada do edifício continuam por apurar.

Notícia avançada pelo "Notícias ao Minuto"

 

 

Os hospitais e centros de saúde vão passar a ser financeiramente penalizados ou beneficiados em função dos seus espaçosde
atendimento, medida que vai ficar definida no diploma da contratualização
dos serviços de saúde para o próximo ano.
Constantino Sakellarides, consultor do ministro da Saúde, revelou hoje que as unidades de saúde vãoser obrigadas a ter um
 responsável pela qualificação dos atendimentos que vai atuar em vários aspetos: o físico, o relacional e o da literacia em saúde.
"O Serviço Nacional de Saúde, até para sobreviver, tem de receber bem as pessoas", argumenta Constantino Sakellarides
 em declarações à agência Lusa à margem da conferência "Literacia em Saúde: Uma estratégia nacional".
O novo diploma da contratualização dos serviços de saúde vai prever uma penalização para espaços de atendimento
desadequados e irá beneficiar os casos de boas práticas.
Ainda terá de ser criado um regulamento em que se define quais os casos que podem beneficiar ou penalizar as unidades
de saúde pelo seu desempenho nos espaços de atendimento, mas serão contemplados vários níveis.
As instalações físicas, como por exemplo, o conforto e dignidade das salas de espera são um dos aspetos a avaliar.
"Há atendimentos fisicamente inaceitáveis, casos em que as pessoas esperam na rua", exemplificou Sakellarides.
Outro nível a contar é o relacional, ou seja, a forma como o secretariado clínico atende e encaminha os utentes.
O consultor do ministro da Saúde reconhece a pressão que sofrem estes profissionaisdo secretariado clínico e
considera que precisam de um suporte de apoio e de formação adicional -- não formal -- para melhor atenderem os utentes.
Contará também para uma avaliação dos espaços de atendimento a promoção da literacia em saúde, a forma como
as unidades de saúde aproveitam para transmitir mensagens que dão aos doentes a capacidade de decidir
inteligentemente sobre a saúde.
"As salas de espera são um excelente vínculo para transmitir informação", justifica Constantino Sakellarides,
 que revela que está em estudo a criação de um canal de produção de conteúdos que possam ser emitidos nos
ecrãs dos atendimentos das unidades de saúde pública, à semelhança do que já acontece em muitas unidades privadas.
Neste sentido, por exemplo, uma sala de espera em que os instrumentos para transmitir mensagens ou informação
(como televisores) estão desligados ou são usados de forma inconveniente pode significar uma penalização no orçamento
da unidade de saúde por via do diploma de contratualização.
Notícia avançada pelo "Notícias ao Minuto"